domingo, 25 de julho de 2010

Uma carta a um amor.


Querido Rafael,

Você esta longe nesse momento e eu estou aqui em mais uma das minhas depressões. Estou te escrevendo essa carta agora porque cabe a mim que nenhum de nós é descartável. Eu te preciso, tu me precisa. Não quero te preocupar com as minhas bobagens, você esta viajando e logo quando chegar vai querer me ver em cima daquele altar, né? Foi algo pelo qual nós dois sonhamos durantes esses 5 anos de namoro. Mas eu estou aqui, com uma caneta na mão, um café ao lado e ao som da nossa musica preferida, te escrevendo essa carta.
Tive que escrever antes dos meus 5 minutos de vida, tive que agradecer todo o amor que você me dera um dia. Tenho que agradecer aqueles dias de verão em frente ao mar. As vezes em que nós dois fizemos amor em frente a lareira, tenho que agradecer ao lindo pedido de casamento coberto pelas estrelas, pelos beijos calorosos e abraços apertados. Pelos carinhos dado e pela atenção que eu acho que até hoje eu não merecia.
Você me salvou, me ajudou em todos os momentos. Foi o meu melhor amigo – foi não, é meu melhor amigo – é o meu melhor acontecimento. Agradeço por tudo que me fez.
Não ache que pelo o que eu estou fazendo signifique que eu não te amo, pelo contrário, eu te amo mais do que a minha própria vida. E por este motivo estou cometendo esse ato. Eu não estou satisfeita comigo mesma. Eu tenho 24 anos e não consegui nada do que eu tanto queria, não consegui alcançar meus objetivos. Estou fazendo isso porque não estou mais me amando, não estou me sentindo legal o suficiente pra você. E me responde: - Como eu posso te amar se eu não me amo? Como posso ser boa o suficiente para você se eu não consigo fazer nem eu mesma feliz?
Sinto muito por tudo, eu te preciso sempre.

Com amor,

Da sua e eterna, Cristina.

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