quarta-feira, 30 de junho de 2010

Minhas juras


Ouvi certas vezes algumas pessoas garantindo sentimentos de outras na minha frente, elas garantiam que tal pessoa a amava. Ela jurava, ela acreditava naquilo mesmo sem saber, sem tocar. Como ela sabia que não servia de tapa buraco? Como ela sabia que não servia de cimento para aquela casa velha? Como sabia que não servia de pano para remendar aqueles retalhos? Ela se doava para aquela pessoa, se entregava de corpo e alma jurando que tudo aquilo fosse dividido igualitariamente igual. Amar dói, e ela não conhecia esse lado por estar enganado com falsos amores. Mas amor é isso né? Curar a pessoa até que ela esteja completamente salva, pronta para outra partida sem-volta de amor. Ao saber que essa pessoa estava tão pouco ligando para as dores profundas causadas no seu pequeno coração vermelho, ela então deu meia-volta e foi embora. As vezes a pessoa que tanto desejamos aparece, as vezes nos enganamos pensando que aquela era realmente a pessoa. Continuaremos jurando amores, continuaremos acreditando nele.. Porque senão nós estaremos todos perdidos, não?

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