
Essa é mais uma das suas histórias melodramáticas, essa é mais uma das suas histórias com um ponto final. Essa é mais uma das suas histórias onde a vírgula acaba e o ponto final vem. Medrosa. Isso mesmo, esconde a sua cara depois de ter se sujado na lama. Medrosa. Se esconde quando acha que tudo esta dando errado. Cansada. Sempre espera que os outros façam tudo por você. Mostra o rosto menina, lave a tua cara, mostre a dor de quem você é. Mostre a verdade de ser você ao mundo. Vive caindo em cima das suas contradições, vive tropeçando no meio do caminho, nunca acha a saída. Você é fraca por dentro mas se mostra forte ao mundo. Segura o choro quando a lágrima começa a cambalear, ergue a cabeça quando tem que abaixar. Se rói por dentro ao perceber que você é fraca. A culpa não é sua de ter medo do escuro, a culpa não é sua de não ter quem segurar a sua mão, a culpa não é sua por ter medo das verdades. Acredita no pra sempre, no seu vocabulário não existe a palavra nunca, sonha com tantas fantasias. Precisa inventar a realidade para que não sofra com verdades. Com uma mochila nas costas ela tenta encontrar toda fantasia, com um par de asas quebradas ela tenta voar. Talvez ela seja sensível, talvez ela seja ela. Ela apenas se comove, ela é assim.
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