
Em uma plena segunda-feira, estava andando pelo metro, como mais um dia normal. Voltando do trabalho e indo para casa. Só que nesse dia eu resolvi observar as pessoas que passavam por lá, me sentei no chão do terminal, em frente a bilheteria. Não tinha problema de eu chegar atrasada em casa, pois morava sozinha, e mesmo se eu chegasse atrasada morando com meus pais eles nem perceberiam. Pois sempre quando chego, eles estão dormindo em um sono profundo.
Uma mulher de blusa vermelha me chamou muito à atenção, ela estava segurando com uma mão as sacolas, e com a outra puxava seu filho.. Para ele andar mais rápido. Estava muito apressada para chegar logo em casa, e por algum motivo, parecia irritada com a pessoa que ela falava no telefone. Mas ela parecia ser o tipo de pessoa fria, que tem muito amor no coração, mas não o mostra. Parecia se irritar facilmente. Seu filho tomava um sorvete. Uma criança linda dê se ver. Mas era lamentável olhar suas roupas, na verdade, deve se chamar aquilo de trapos.. De tão velhas que eram. Quando fui ver, eles desapareceram na multidão.. Fiquei pensando pra onde iriam, quando um casal roubou minha atenção..
A menina era linda, tinhas os cabelos louros, grandes e encaracolados.. Branca da cor da neve. Tinha um sorriso lindo, daqueles que você olha e fica babando. Era daquele tipo de mulher que os homens olham e babam, muito bem vestida e muito mal acompanhada. Seu namorado era feio de doer, era de dar dó uma beleza daquela estar ao lado de um cara tão mal arrumado e maltratado que nem ele. Mas quando fui observando o jeito que ele à tratava, percebi que ela tinha um forte motivo para estar com ele. Porque só de olhar como ele a tratava.. O brilho dos seus olhos ao olhar para o resto dela.. Naquele instante invejei muito ela por ter um cara feio daqueles ao lado dela. Feio mais totalmente incrível. E quando parei de sonhar com um homem daquele pra mim, abri os olhos e quando vi.. Eles também sumiram na multidão.
Um homem vindo em minha direção me roubou à atenção.. Um homem amargurado e com cara de poucos amigos. Ele não me agradou muito, olhar para ele dava até medo. Quando fui ver, tinha apagado. TInha durmido no metrô, no chão do metrô. Me levantei e fui para casa pensando.. Meu deus, como existe pessoas tão diferentes nesse mundão. Como existe gente, e eu sou uma delas! Abri um enorme sorriso quando pensei nisso, e mesmo o que eu fiz fosse pra muitas pessoas "idiota". Aquilo me valeu o dia.. E por muitas vezes repeti a mesma coisa em outros locais.. Aquilo era o que fazia minha vida sem graça feliz, por uns mizeros minutos do meu dia. Era o que tirava a monotonia da minha vida. Me fazia pensar sobre a vida, ah.. A vida..
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